quinta-feira, 10 de abril de 2008

Domingos Meireles fala de sua carreira e do futuro do impresso em BH

Convidado para abrir as comemorações do centenário da Academia Mineira de Letras o jornalista Domingos Meirelles contou como foi o início de sua carreira, sobre seu recente livro “1930 – Os Órfãos da Revolução” e sobre o fim do jornalismo impresso. Na opinião de Meirelles os jornais diários não são feitos mais para cidadão e sim para os donos de jornais.

O jornalista começou sua carreira no periódico carioca A Última Hora onde, segundo ele, se alistou para uma batalha contra o regime ditatorial. Meirelles conta que a redação do jornal não era como hoje. De acordo com ele o jornal estava sempre cheio de gente, principalmente com o intuito de denunciar algo.

Para Meirelles os jornais ainda estão longe de seu fim. “Os jornais não morrem de repente” afirmou. “Jornalismo é um ato de doação. Você tem de trabalhar em favor do desfavorecido” concluiu ele logo após de admitir que hoje os jornais não feitos para o cidadão.



Coluna Prestes
Em seu segundo livro Meireles quis esclarecer porque os tenentes da Coluna Prestes aliaram-se aos seus algozes da década de 30. Na sua opinião o país está mais pobre que há 50 anos atrás.

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